O Sol e os seus benefícios e malefícios nas Crianças

 

Nesta época do ano, nunca é de mais relembrar alguns dos cuidados que são necessários a ter de forma a proteger a nossa pele da exposição solar. E a sensibilização acerca dos cuidados a ter começa pelas crianças.

A pele da criança, ainda em desenvolvimento, é muito mais frágil do que a dos adultos, nomeadamente face aos malefícios dos raios Ultravioleta (UV). Existe apenas uma solução: protegê-la eficazmente.
A exposição solar é indispensável para a produção de vitamina D, mas o seu excesso traz alguns riscos para a saúde, assim como envelhecimento da pele precoce, cancro da pele, queimaduras solares ou mesmo problemas oculares.
O risco de desenvolver cancro de pele cancro da pele está relacionada com a quantidade de radiação UV a que uma pessoa é exposta durante a vida, especialmente durante a infância, pois estima-se que 75-80% da exposição solar ocorre até aos 18 anos.
As crianças de maior risco e fazem queimaduras solares mais facilmente são as de raça branca, com olho azuis, verdes ou cinzentos, cabelo loiro, castanho-claro ou ruivo. As pessoas de raça negra têm uma incidência menor de cancro da pele.
Os cuidados com o sol também devem ser adoptados aquando a ida à praia, mas também quando se pratica ou faz-se caminhadas ao ar livre.
Assim sendo seguem-se algumas dicas/conselhos para que nos possamos proteger das radiações solares:

– Evitar estar na praia entre as 11h00 e as 16h00;
– No 1º ano de idade, as crianças não devem ser expostas diretamente ao sol;

– Aplicar sempre um creme protetor solar nas crianças cerca de 30 minutos antes da exposição ao sol;

– Reaplicar o creme protetor solar pelo menos de duas em duas horas;

– O protetor solar deve ser bem distribuído por toda a pele, para que não fique nenhum ponto desprotegido;

– Utilizar um chapéu de abas largas para proteger o rosto das crianças;

– As pessoas ruivas, as loiras, com sardas e muitos sinais, devem proteger-se com maior rigor;

– É importante utilizar óculos de proteção, particularmente as crianças e pessoas de olhos claros;

– Evitar deixar a criança toda nua na praia de modo a diminuir o risco de irritação, ou infecções cutâneas. A areia da praia nem sempre está limpa;

– É também importante ter a preocupação de levar sempre água para oferecer às crianças;

– Ter um cuidado especial com as crianças que têm sinais, cicatrizes ou "manchas". Nestes casos utilizar sempre um factor de proteção mais elevado;
– Beber muita água;
– Os pais e educadores devem dar o exemplo: a exposição solar de uma criança depende das atitudes e práticas dos seus prestadores de cuidados.

Adaptado de www.educare.pt – o portal da educação

A enfermeira
Ana Catarina Santos